Projeto promete reduzir acidentes e melhorar o tráfego na “Rodovia da Morte”, com previsão de entrega parcial ainda em 2025.
As tão aguardadas obras de duplicação da BR-381, conhecida popularmente como “Rodovia da Morte”, seguem avançando no trecho que liga Ipatinga a Belo Oriente, no Vale do Aço. O projeto, executado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), já atingiu 40% de conclusão e deve entregar os primeiros 12 km duplicados até dezembro de 2025.
A rodovia é uma das mais movimentadas da região e historicamente registra alto número de acidentes, especialmente em trechos com curvas acentuadas e pista simples. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, foram registrados 286 acidentes com vítimas entre 2020 e 2023, apenas nesse trecho.
Com a duplicação, a expectativa é melhorar a fluidez do trânsito, reduzir drasticamente o risco de colisões frontais e favorecer o escoamento da produção industrial da região.
“Além de segurança, a obra vai garantir mais competitividade para empresas do Vale do Aço, que dependem da BR-381 para transporte de insumos e mercadorias”, destacou André Carvalho, presidente da FIEMG Regional.
Moradores das comunidades próximas também relatam impactos positivos. “Antes era um medo danado para atravessar a pista ou entrar com o carro. Agora, com os retornos planejados e marginais, está ficando mais seguro”, comentou Maria das Graças Silva, moradora de Cachoeira Escura.
O projeto prevê, ao todo, 27 km de duplicação, com construção de viadutos, acostamentos, passarelas e sinalização moderna. A obra tem investimento federal estimado em R$ 280 milhões.
Apesar do avanço, motoristas ainda enfrentam interdições temporárias e lentidão nos horários de pico. A PRF recomenda cautela e atenção à sinalização durante o andamento das intervenções.